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  1. Câncer de mama, conscientização e a campanha Outubro Rosa

    A mamografia reduz em pelo menos 30% a mortalidade do câncer de mama. Esse é um dos exames de rastreamento que, juntamente ao autoexame e a rotina de se apalpar, são capazes de diagnosticar a doença de modo precoce e salvar inestimáveis vidas. A campanha Outubro Rosa busca conscientizar a população levar informação, compartilhar sobre a grandiosidade dessa doença e possibilitar mais acesso ao seu diagnóstico. Por isso, seu propósito é mais do que apenas falar sobre a saúde da mulher.

    A médica mastologista Paola Candido Menani conversa, em entrevista, sobre a doenças e sua característica heterogênea. Além da importância dos exames e de compartilhar todo o seu conhecimento sobre o assunto, discute qual foi a influência da pandemia.

    Veja o vídeo abaixo:

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  2. Março Lilás alerta para a prevenção do câncer de colo de útero

    A campanha “Março Lilás” chama a atenção para o câncer de colo de útero, uma doença de desenvolvimento lento, que pode, inclusive, não apresentar sintomas em sua fase inicial. Nos estados mais avançados, este câncer pode causar sangramentos vaginais, fadiga, perda de peso sem motivo aparente, náuseas, dor abdominal e menstruação irregular. A conscientização e a prevenção são muito importantes e podem começar desde cedo, uma vez que a doença é causada por uma infecção persistente por tipos de HPV.

    Entre as principais formas de prevenção está a vacina contra HPV, que já pode ser aplicada em meninas a partir de 9 anos de idade. Uma vez que o HPV é sexualmente transmissível, o uso de camisinha durante as relações sexuais também é uma eficiente forma de prevenção. Há também o exame de papanicolau, exame rápido e simples que coleta células do colo do útero, pelas quais é possível identificar alguma variação ou mesmo infecção. O ideal é que mulheres com mais de 25 anos e vida sexual ativa façam a cada três anos. 

    O câncer de colo de útero apresenta cerca de 570 mil novos casos por ano em todo o mundo e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), deve se manifestar em 16.590 brasileiras durante o ano de 2020. Por isso o “Março Lilás” busca conscientizar as mulheres sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero, a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Fique atenta! Faça seus exames e busque por saúde sempre!

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  3. Dia da Mulher e as conquistas femininas

    A história da mulher no Brasil e no mundo é uma verdadeira saga por conquistas, pouco a pouco, que já dura vários anos e ainda não está completa. Muitas atitudes e ações que parecem tão simples e naturais para nós hoje, como o direito de cursar uma faculdade, trabalhar ou votar, eram negados às mulheres no passado, e foram sendo adquiridos aos poucos. Na área da saúde, houve progresso quanto a esses direitos e a atenção às mulheres. O governo brasileiro implementou em 1983 o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (ou PAISM), um grande marco na história da saúde da mulher por derrubar paradigmas arcaicos que ainda regiam o sistema de saúde nacional, levando em consideração os anseios dos movimentos feministas daquele tempo. Entre alguns pontos que o PAISM propôs estavam a prevenção e o tratamento de doenças ginecológicas e o atendimento de vítimas de violência doméstica ou sexual.

    O PAISM foi um primeiro passo, que serviu inclusive como base para propostas mais atuais de saúde voltadas à mulher, como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, implementada em 2004, o II Plano Nacional de Políticas para Mulheres, de 2008, e a implementação da Rede Cegonha, em 2011. Além disso, as mulheres passaram a ter mais controle sobre o rumo a seguir de suas vidas. A criação de anticoncepcionais e a vinda da camisinha feminina são exemplos de recursos destinados a elas que auxiliam na decisão do momento certo para cada uma ter seu filho ou filhos no período da vida que achar mais adequado e estiver mais segura. A criação recente de legislações específicas como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio também são grandes conquistas, que infelizmente demoraram a chegar ao quinto país que mais mata mulheres em uma lista de 83, segundo a ONU. Mas a força que elas demonstraram e continuam demonstrando através da história do Brasil e do mundo precisa ser reconhecida e valorizada.

    Neste dia 8 de março, saudamos a todas as mulheres por suas conquistas, suas forças e suas dedicações à vida, ao trabalho, à família e, principalmente a si mesmas, para que consigam o lugar que é delas por direito. Feliz Dia da Mulher!

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