sangue

  1. Doação de sangue: um convite para fazer o bem

    Os meses mais frios do ano são o momento em que os bancos de sangue mais enfrentam dificuldades, já que existe uma baixa no número de doadores. Como forma de incentivo à essa campanha tão importante, nasceu o Junho Vermelho, mês que também é marcado pelo Dia Mundial do Doador de Sangue. Essa campanha conscientiza sobre como a doação de sangue é essencial em qualquer momento. 

    Maria do Carmo Favarin, médica hematologista, explica que a porcentagem atual de doadores de sangue ainda é muito pequena para a população brasileira. Em entrevista, também fala quais são os requisitos básicos para realizar a doação de sangue, as contraindicações que existem para proteger o doador e o receptor, e quantas vidas são salvas com apenas uma doação. Também, explica qual é o tempo necessário para que o volume de sangue, a quantidade de hemácias e o estoque de ferro sejam reestabelecidos no organismo do doador, e quais são os processos que acontecem depois da doação de sangue, com o ob

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  2. Conheça a doença falciforme e a importância do teste do pezinho

    Um dos distúrbios genéticos mais comuns no Brasil, a doença falciforme tem esse nome devido a uma alteração ocorrida nos glóbulos vermelhos do sangue, que tomam um formato parecido a uma foice. Esse aspecto diferente das hemácias dificultam a circulação de oxigênio nos tecidos de todo o corpo, causando palidez, desidratação, infecções frequentes, cansaço intenso, dores no corpo (principalmente nas pernas, tórax e articulações), e podendo causar, inclusive, acidentes vasculares cerebrais (AVC).

    Segundo estatística do Ministério da Saúde divulgada em 2018, há entre 25 e 50 mil pessoas no Brasil vivendo com a doença falciforme que, por ser um distúrbio genético, é hereditário. A doença começa a se manifestar já no primeiro ano de vida do bebê, por volta dos seis meses. Por isso o popular teste do pezinho, realizado já nos primeiros dias de vida do bebê, é de extrema importância para identificar essa alteração nas hemácias e dar início ao tratamento, que envolve a prevenção de infecções, transfusão de sangue, alguns medicamentos específicos de uso oral, entre outros recursos.

    A doença falciforme tem diferentes graus de gravidade e o transplante de medula óssea tem curado alguns casos com êxito dessa doença em crianças, principalmente, apesar de ser um tratamento ainda em fase experimental.

    Você, mãe! Não deixe de fazer o teste do pezinho em seu bebê! É possível conviver com a doença falciforme, mas quanto antes identificar o distúrbio e começar o tratamento, é possível garantir uma melhor qualidade de vida para seu filho.

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