Arquivo Mensal: Junho 2020

  1. Conheça a doença falciforme e a importância do teste do pezinho

    Um dos distúrbios genéticos mais comuns no Brasil, a doença falciforme tem esse nome devido a uma alteração ocorrida nos glóbulos vermelhos do sangue, que tomam um formato parecido a uma foice. Esse aspecto diferente das hemácias dificultam a circulação de oxigênio nos tecidos de todo o corpo, causando palidez, desidratação, infecções frequentes, cansaço intenso, dores no corpo (principalmente nas pernas, tórax e articulações), e podendo causar, inclusive, acidentes vasculares cerebrais (AVC).

    Segundo estatística do Ministério da Saúde divulgada em 2018, há entre 25 e 50 mil pessoas no Brasil vivendo com a doença falciforme que, por ser um distúrbio genético, é hereditário. A doença começa a se manifestar já no primeiro ano de vida do bebê, por volta dos seis meses. Por isso o popular teste do pezinho, realizado já nos primeiros dias de vida do bebê, é de extrema importância para identificar essa alteração nas hemácias e dar início ao tratamento, que envolve a prevenção de infecções, transfusão de sangue, alguns medicamentos específicos de uso oral, entre outros recursos.

    A doença falciforme tem diferentes graus de gravidade e o transplante de medula óssea tem curado alguns casos com êxito dessa doença em crianças, principalmente, apesar de ser um tratamento ainda em fase experimental.

    Você, mãe! Não deixe de fazer o teste do pezinho em seu bebê! É possível conviver com a doença falciforme, mas quanto antes identificar o distúrbio e começar o tratamento, é possível garantir uma melhor qualidade de vida para seu filho.

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  2. Junho Vermelho reforça campanha de doação de sangue em período crítico

    Junto com a chegada de um novo mês, tem início também a campanha “Junho Vermelho”, voltada a doação de sangue. Todos os anos, durante o inverno, o número de doadores diminui drasticamente e, em tempos de pandemia da Covid-19, a quantidade de pessoas doando sangue tem sido menor ainda. Por isso os bancos de sangue e hemocentros de todo o país fazem um apelo à população. Que todos doem sangue e ajudem a salvar vidas.

    Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), somente 1,6% dos brasileiros doam sangue, no entanto o número ideal seria entre 3% a 5%. Dados do Ministério da Saúde revelam que houve 2,8 milhões de transfusões no país em 2017, ano em que foram realizadas, só no Estado de São Paulo, 830.140 coletas de sangue. O órgão apurou ainda que 62% dos doadores de sangue em 2017 foram do sexo masculino e 38% do sexo feminino. Nos últimos anos, as taxas de doação de sangue apresentaram níveis estáveis no Brasil, no entanto, apesar de avaliar essa estabilidade como um indício de um processo de conscientização da população, o Ministério reforça que é necessário promover e fortalecer as ações que estimulam a doação voluntária para manutenção dos estoques de sangue.

    Os homens podem doar sangue até quatro vezes em um mesmo ano, e mulheres até três. Especialistas da área constataram que uma doação apenas pode salvar até quatro vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos, mais de 50 kg e está em bom estado geral de saúde, você pode ser um doador de sangue. Antes de doar, evite alimentos gordurosos, tenha uma boa noite de sono e lembre-se de levar um documento de identificação com foto. Salve vidas! Doe sangue.

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  3. Meio ambiente e a conscientização sobre os recursos naturais

    Hoje é um dia especial! Comemoramos o Dia da Ecologia, Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Nacional da Reciclagem. Não por acaso, esses temas se relacionam diretamente entre si e todas as comemorações têm como objetivo principal promover debates sobre o meio ambiente nos mais diferentes grupos da sociedade, para que haja uma reflexão maior sobre os problemas ambientais.

    A reciclagem é uma das alternativas para ajudar o meio ambiente a se regenerar e não se desgastar ainda mais. No entanto, no Brasil, essa prática ainda não se tornou um hábito. Segundo o Índice de Sustentabilidade Urbana (ISLU), criado pelo Sindicato Nacional de Empresas de Limpeza Urbana e pela PwC Brasil, o percentual médio da cobertura da coleta do lixo no país, em 2019, se manteve em 76% e, dos municípios inclusos, 51% ainda destinam o lixo incorretamente e somente 3,9% dos resíduos coletados são reciclados. Ainda assim, divulgando informações de forma eficaz e conscientizando a população, é possível aumentar as ações que possibilitem mudar esse cenário. Também no ano passado, o Ibope revelou que 88% das pessoas ouvidas em uma pesquisa consideram os cuidados com o meio ambiente uma das maiores preocupações da atualidade.

    Atitudes simples podem ser tomadas por todos para melhorar as condições ecológicas do nosso planeta e salvar as gerações futuras. Promover a reciclagem na hora de separar o lixo ou ter a consciência da utilização correta e moderada dos recursos naturais pode fazer toda a diferença.

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