Um dos distúrbios genéticos mais comuns no Brasil, a doença falciforme tem esse nome devido a uma alteração ocorrida nos glóbulos vermelhos do sangue, que tomam um formato parecido a uma foice. Esse aspecto diferente das hemácias dificultam a circulação de oxigênio nos tecidos de todo o corpo, causando palidez, desidratação, infecções frequentes, cansaço intenso, dores no corpo (principalmente nas pernas, tórax e articulações), e podendo causar, inclusive, acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Segundo estatística do Ministério da Saúde divulgada em 2018, há entre 25 e 50 mil pessoas no Brasil vivendo com a doença falciforme que, por ser um distúrbio genético, é hereditário. A doença começa a se manifestar já no primeiro ano de vida do bebê, por volta dos seis meses. Por isso o popular teste do pezinho, realizado já nos primeiros dias de vida do bebê, é de extrema importância para identificar essa alteração nas hemácias e dar início ao tratamento, que envolve a prevenção de infecções, transfusão de sangue, alguns medicamentos específicos de uso oral, entre outros recursos.
A doença falciforme tem diferentes graus de gravidade e o transplante de medula óssea tem curado alguns casos com êxito dessa doença em crianças, principalmente, apesar de ser um tratamento ainda em fase experimental.
Você, mãe! Não deixe de fazer o teste do pezinho em seu bebê! É possível conviver com a doença falciforme, mas quanto antes identificar o distúrbio e começar o tratamento, é possível garantir uma melhor qualidade de vida para seu filho.