A homeopatia foi desenvolvida há mais de 200 anos por Samuel Hahnemann no século XVIII. Com base no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes, enunciada por Hipócrates no século IV a.C., Hahnemann utilizou-se de estudos, reflexões e observações clínicas e experimentos em pacientes. O exercício da farmácia homeopática tem o ano de 1851 como registro mais antigo, onde licenciamento de seus produtos foram orientados até 1965 por uma uma subcomissão de Assuntos Homeopáticos no Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina e Farmácia.

 

Considerada um sistema médico complexo e recurso terapêutico, a homeopatia é denominada também como medicina tradicional e complementar/alternativa pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é parte das Práticas Integrativas e Complementares (PICs). Esses sistemas e recursos enfatizam a escuta acolhedora, o desenvolvimento do vínculo terapêutico e a integração do ser humano com o meio ambiente e com a sociedade.

 

Por isso, atua de forma humanizadora e fortalece a relação médico-paciente. Essa ciência terapêutica promove um estímulo ao organismo para promover a cura, a fim de evitar a sua intoxicação e incentivar a reação orgânica. Possui a atenção centrada na saúde e foco no indivíduo, fomentando sua autonomia e o autocuidado. Pode ser considerada uma alternativa para cuidar da saúde que, também contribui com o uso racional de medicamentos e pode reduzir a farmacodependência.

 

A homeopatia também é utilizada de modo pediátrico, no tratamento de idosos, na odontologia, na agricultura e na veterinária. Na agricultura, é ferramenta no tratamento da lavoura, já que previne e controla doenças, pragas e insetos. Enquanto isso, no âmbito veterinário, contribui com o bem-estar animal, equilibra sua atividade diária e não gera resíduos nos produtos de origem animal.